Tecnologia na citricultura reforça produção

05/03/2005

Votuporanga – 05 de março de 2005 – O agronegócio é o carro chefe da economia brasileira, sendo o primeiro produtor mundial em citros e o Estado de São Paulo tem a citricultura como segunda atividade rural principal, representada em alguns municípios como base quase total da economia, de acordo com os dados da Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura).

Cerca de 850 mil toneladas de frutas saíram do país em 2004, número que cresceu 5% em relação a 2003 e que fez o setor frutífero alcançar o recorde nas exportações, segundo informações do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf). A laranja representa quase a metade dessa produção, correspondendo 49% do volume.

A produtividade de um pomar pode variar de safra para safra em função do manejo dedicado pelos produtores à plantação e também pelo uso de irrigação associado a fertirrigação. Por isso, uma das alternativas que valorizam o setor citrícola é a irrigação, tecnologia cada vez mais necessária ao agronegócio que conta com as vantagens da modernidade favorecendo a lucratividade para o empresário rural.

Com relação à competitividade de mercado, um dos caminhos para sair na frente realmente é investir em tecnologia. Os números mostram o evidente crescimento no investimento em sistemas de irrigação na citricultura nos últimos cinco anos, o que em 1.999 correspondia a 1,5% da área total plantada irrigada, em 2.004 este número foi para 10,2%.

O aumento no custo de energia é uma preocupação dos produtores rurais na hora de investir em irrigação, mas a contrapartida é positiva, já que a tecnologia pode até dobrar a produção, como mostra o caso do citricultor Reinaldo Caritá, de Itápolis. Na sua propriedade de 15 alqueires, em que 7 mil pés de laranja são irrigados, a produção realmente dobrou. “Irrigar foi o melhor investimento que já fiz até agora, além de dobrar minha produção a planta tem outra vida.”

Reinaldo diz ainda que com o sistema de irrigação ele oferece para a planta o que ela precisa com o uso da fertirrigação. “A laranja depende de água para florar e nesta época tivemos um período grande de seca na região, como eu irrigava e adubava meu pomar, hoje, estou com a safra adiantada uns dois meses e posso vender a um bom preço. Tudo isso devido ao investimento feito em irrigação”, conta o produtor.

Contente com o resultado do pomar de laranja irrigado, agora, Reinaldo está implantando a tecnologia em 2.400 pés de limão, novamente projetada e desenvolvida pela IRRIGATERRA, empresa especialista na implantação de sistemas de irrigação. Entre uma palavra e outra Reinaldo insistia em salientar sua satisfação com o projeto de irrigação implantado na lavoura, pois além de chegar no mercado na frente de outros citricultores, oferece frutas de qualidade e viçosas.

Para o Engenheiro Agrônomo Nilson Marcos Matsuda, da Ambiental, empresa encarregada da prestação de serviços para o setor citrícola, nos últimos dez anos, este setor vem se desenvolvendo muito rápido. Hoje, a sua empresa tem um viveiro de mais de 200 mil mudas, que utiliza o sistema de irrigação localizada por gotejamento vaso-a-vaso.

Nilson afirma que o sistema de irrigação implantado no seu viveiro de mudas cítricas lhe garante 100% da produção com a mesma qualidade, decorrente da total automação do projeto. Com isso, permite que os nutrientes sejam injetados na água e de forma homogênea as mudas sejam irrigadas e fertirrigadas no tempo certo, com a quantidade ideal.

Assim, a planta recebe diariamente os nutrientes necessários para se tornar uma árvore fortalecida resistente a pragas, doenças e a todos os agentes patógenos, além de reduzir o prazo de produção, seja no desenvolvimento da muda, como também no futuro desta, na época da colheita. Com a produção tecnificada, é possível manter a normatização das mudas e o aspecto fitossanitário controlado assegura pomares sadios.

O Engenheiro Agrônomo Waldir Barros Fernandes Jr., professor de Economia Rural na UNESP Jaboticabal e especialista com PhD em Agribusiness pela Universidade da Flórida, salienta que de todas as produções agrícolas do Estado de São Paulo, a citricultura é a que mais dá retorno financeiro para o produtor rural. “Eu vejo a irrigação como uma tecnologia muito importante não só para a citricultura como para qualquer atividade agrícola”, comenta o Prof. Dr. Waldir Fernandes.

Tratando-se de uma cultura perene, a citricultura deve ser calculada se positiva ou não no período de 5 anos e a partir daí fazer a média entre as safras em que se chega, na maioria dos casos, num resultado caracterizado como bom negócio, como afirma o especialista Waldir e finaliza dizendo que “agora, em tempo de chuva, é a melhor hora para investir em projetos de irrigação, assim no período de seca, de estiada, o produtor rural tem nas mãos o controle da sua produção. O pomar não sofre estresse”.

Na região noroeste do Estado de São Paulo, a IRRIGATERRA já é uma referência em projetos e implantação de sistemas de irrigação para a citricultura e demais cultivos. Segundo seu Gerente Comercial, o Engenheiro Agrônomo Marcelo Akira Suzuki, “apresentamos projetos específicos e adequados à cada situação de solo, topografia, clima, qualidade da água e cultivo, levando-nos à implantar sistemas de irrigação diferenciados, que trazem grande satisfação ao irrigante”.

Para o Engenheiro Agrônomo Mauro Takao, “outro diferencial da IRRIGATERRA reside no fato de contarmos com duas bases de atuação, Pereira Barreto e Votuporanga, garantindo um pronto atendimento aos clientes”.

Muitos dos projetos de irrigação implantados pela IRRIGATERRA são totalmente automatizados, levando segurança e flexibilidade no fornecimento de água às plantas, além da possibilidade da irrigação noturna, aumentando ainda mais a eficiência da irrigação.

Os Técnicos da IRRIGATERRA estão à disposição dos produtores rurais interessados em obter mais informações sobre os assuntos que abordam a irrigação e agricultura irrigada como um todo.
InFocus Assessoria e Comunicação

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