No momento em que os produtores rurais, especialmente os integrados nos programas de microbacias hidrográficas do Taquaruçu e do Córrego Colibri, buscam alternativas econômicas para aumentar a produtividade, O Jornal Cidades traz um exemplo de solução técnica adotada no seguimento da pecuária leiteira.
Manter uma produção reguçar de leite em vários períodos do ano exige do pecuarista alguns cuidados com o pasto. A natureza nem sempre colabora com a qualidade da pastagem, mas diversos recursos já podem ser adquiridos para mudar esta situação.
Em busca de manter o gado por mais tempo no pasto, diminuindo o tempo de cocho, e já visando aumentar o seu rebanho, o pecuarista AnTônio Edgar Carvalho Patha, de Nhandeara, implantou um sistema de irrigação numa área de 6,2 hectares de sua propriedade, seguindo projeto oferecido pela IRRIGATERRA, empresa de irrigação de Pereira Barreto.
Com a irrigação, o gado pode permanecer cerca de 10 meses no pasto com alta lotação. Sem irrigação, este período reduz-se para o limite de 6 meses. Patha possui em sua propriedade cerca de 60 cabeças de gado, número que pode chegar a 80. A irrigação possibilitou-lhe dividir a área de pastagem em 30 piquetes, adotando o pastejo rotacionado diário. Buscamos na irrigação uma maneira de aumentar nossa produtividade e assim melhorar nossa lucratividade, disee Patha.
Segundo a Médica Veterinária Marianne de Oliveira Silva, da CATI, diversas são as vantagens da pastagem irrigada, destacando como principal a regularidade na produção do leite durante todo o ano: não é possível manter uma produção regular de leite sem a irrigação, conclui Marianne.
Para o Engenheiro Agrônomo Marcelo Akira Suzuki, Gerente da IRRIGATERRA, “o projeto de irrigação por aspersão em malha foi escolhido por, neste caso, representar uma melhor opção econômica e de manejo do pastejo rotacionado”. E explica, trata-se de um sistema de tubulação enterrada fixa e aspersores móveis móveis de baixa vazão que se movimentam na área sem interferir no pastejo.